Gosto de observar os pássaros, o pouso, o voo alto, o cantar e o silencio.

A uns anos pensava em ser um pássaro livre... Aos poucos conquistamos isso, porém a teia da vida nos atiça e nos prende muitas vezes e este é o mal da vida, ou melhor dizendo é o mal em que pertencemos, uma hora ou outra algo nos atiça e confundi e desta forma ficamos presos nestas mesmas coisas as quais não fazem tanto sentido como pensávamos quando entramos nesta teia.

Digo isso por experiência, mas também me questiono que se não fosse estas mesmas coisas que nos atiçam e nos prende, qual seria o propósito da vida? Se não for todas essas confusões, vivências, pessoas e seus mundos e toda a diversidade. Qual seria o real propósito da vida? Sair desta teia? Não se envolver, enlouquecer ou sofrer? Ou então seria o vazio, a liberdade, o nada, o silêncio...